quarta-feira, junho 28, 2006

DESEJO


No canto, no banco eu te desejo e te apalpo, você diz não e eu digo sim...
Mãos que não param como tentáculos de um polvo pegando a sua presa.
Você aceita e eu me deleito aos belos e carnudos seios que engulo todo.
Naquele canto, naquele banco, atrás da floreira eu enfim te tenho toda só pra mim, e alí com a adrenalina derramando sobre o suor do medo, a gente goza e descansa pra quem sabe a noite repetirmos o ato sublime do namoro do sexo a dois.

(EDUARDO BARROS)

Sem comentários: