
Mórbida vida que me alucina que deixa marcas de momentos ruins e trágicos que passei um dia.
O dia dos corpos extendidos naquele asfalto morno num fim de tarde quase noite onde o choro e a desolação atormentavam minha mente.
Aquela sepultura os nossos amigos coroas de flores bilhetes deixados perdidos ao vento.
Um corpo que desce um cara que eu amo o mano se vai...
O dia do susto do sono tranquilo o telefone que toca o aviso nervoso os olhos molhados lacrimejados o que pensar?
Me vejo a correr naquela avenida os postes e calçadas passam rapidamente e dentro da minha mente o vejo caído um corpo sofrido e batalhador.
E na dor eu o vejo deitado ao chão os olhos abertos do choque da hora eu toco seu rosto converso com ele mais ele se foi.
Aquela sepultura os nossos amigos coroas e flores bilhetes deixados perdidos ao vento.
Um corpo que desce um cara que eu amo o pai que se vai...
Pequena lembrança a saudade que fica de meu irmão e de meu grande amigo Pai.
(EDUARDO BARROS)
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