quinta-feira, julho 05, 2007
DESPEDIDAS TRISTES
Mórbida vida que me alucina que deixa marcas
de momentos ruins e trágicos que passei um dia.
O dia dos corpos extendidos naquele asfalto morno
num fim de tarde quase noite onde o choro e a desolação
atormentavam minha mente.
Aquela sepultura os nossos amigos coroas de flores
bilhetes deixados perdidos ao vento.
Um corpo que desce um cara que eu amo o mano se vai...
Meu irmão Paulinho.
O dia do susto do sono tranquilo o telefone que toca
o aviso nervoso os olhos molhados lacrimejados
o que pensar?
Me vejo a correr naquela avenida os postes
e calçadas passam rapidamente e dentro da minha
mente o vejo caído um corpo sofrido e batalhador.
E na dor eu o vejo deitado ao chão os olhos abertos
do choque da hora eu toco seu rosto converso com ele
mais ele se foi.
Aquela sepultura os nossos amigos coroas e flores
bilhetes deixados perdidos ao vento.
Um corpo que desce um cara que eu amo
o pai que se vai...
( EDUARDO BARROS )
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4 comentários:
triste e bela, só na poesia podemos fazer com que a tristeza fique bela, adorei seu blog.meu blog é marthacorreaonline.blogspot.com
lindissima !
Amei!
Adoro poesias, e vc escreve muito bem...parabéns
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