quinta-feira, setembro 14, 2006

BECOS E VIELAS


Becos, alamedas e vielas sombra da noite caminho frio onde o medo das esquinas se faz presente todos os dias...
A transgressão e o assalto da primeira curva está prestes a chegar pois eu sinto passos e olhares escondidos a minha volta.
Não tenho mais sossego a rotina do absurdo que se tem todos os dias a qualquer hora em qualquer lugar, já não sinto mais nada...
Me espera na saída do Metrô, atrás daquela banca de jornais, encostado aquela loja, no ponto do ônibus e as minhas costas.
Repulsa-me ver você na noites das lacraias e aranhas ratos, camundongos gatos livres e baratas, que entre o lixo fétido você criminoso noturno se iguala a todos esses sêres podres e vazios.


(EDUARDO BARROS)

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