quinta-feira, agosto 31, 2006

MEDO


Lá no fundo, no final daquela estreita estrada eu vejo uma luz ... Ao meu lado tantas são as árvores e o vento sussurrando ao meu ouvido, me sinto com medo, muito medo. Sinto passos ao meu lado, e a vegetação rasteira que se mexe, faz com que uma multidão me siga ... É o pânico! Não posso me deixar levar por esse medo tão forte. Pequenas passadas, e o medo me faz correr. A luz no fundo começa a crescer, e vejo um portão, começo a gritar ... Uma pequena casa ao fundo eu entro, o lampião aceso e o silêncio. Abro a porta e alí está deitado parecendo em pleno sono, o dono ... Naquele momento havia partido, e percebi que havia morrido. Aquele era o vento e os passos da ida. Da MORTE.

(EDUARDO BARROS)

1 comentário:

Alê Quites disse...

Amigo! Como é bom receber comentários seus.
Um dia de muita luz.
Beijos