terça-feira, agosto 01, 2006

A ROTINA DO AMOR LOUCO


O amor ... Vem do nada, e é tudo... fere e mata, nasce e cura. Trás um rio de sofrimento e os prazeres da loucura ... Não suportaria eu amar um dia sem sofrer um segundo ...não seria tão profundo. Não teria a magia de amor livre e oculto. Tardes de aventura que fugimos da rotina, para amar o ser proibido. Não significaria tanto na concepção do juízo, e quem ama a rotina que fique com o falso amor, de quem fica todo o dia como falsa alegria, de um um único e eterno amor ... Se um dia me dessem a opção de ter só para mim quem eu amo, ouviriam de minha boca, um não ... Que explicaria por fim, o cotidiano e a rotina de sempre. Me fariam ver os defeitos ... não seria eu um ser perfeito.
Que exprimo em poesia.

(EDUARDO BARROS)

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