quinta-feira, julho 27, 2006

CORREDOR VAZIO


Hoje me sinto infeliz talvez saudoso demais, andávamos juntos um grupo de garotos repleto de emoções muita zona, muita zuação.
Ficávamos a noite naquele banco do corredor do prédio passava o verão chegava o inverno... e a gente alí madrugada a dentro naquele papo que bagunça.
Hoje todos cresceram e eu fiquei pra trás, não são mais aqueles jovens de sempre... e o nosso banco agora vazio, não conta mais as nossas histórias alegres de ontem.
Eles viraram adolescentes, homens de verdade uns até casaram... e eu nesse banco frio pensando como sempre fiz.
O tempo passou, envelheci, os cabelos grisalhos, a pele do meu rosto não tão firme mostram a marca dos anos... esse tempo traiçoeiro passou por mim tão derrepente. e me deixou assim quieto, tranquilo e triste.
Essa máquina chamada tempo não perdoa ninguém, ela chega derrepente vai atropelando a gente e os nossos sonhos não se perdem nunca, pois as crianças novas que vejo nesse corredor estão aí pra continuar essa velha e longa história.


(EDUARDO BARROS)

1 comentário:

Anónimo disse...

Eduardo,você me emociona!!! Amei cada poema...Seu amor e de Laura é muito rico... DEUS está presente no amor de vcs!! bjos de sua amiga Edna Lavrinha.