sábado, julho 08, 2006

VIDA DE RIO


Na beleza de teu remanso
eu consigo compartilhar das suas corredeiras
o explendor das tuas águas.

Corredeiras, grandes pedras folhas e troncos
se esfregam no seu leito fustigante o som de
suas águas que invadem meus ouvidos como
se fosse uma cantata.

Do seu transparecer eu vejo os peixes
que alí habitam e sassaricam de
um lado a outro.

As folhas caem sobre ti.
Chega o inverno e você se veste de branco...
como se fora uma noiva linda...
esperando a sua primavera,
o verão rebelde que chega logo
após e te derrete em lágrimas.
E novamente no remanso daquele rio...

anos depois ti vejo correr a frente.
A vida...
vida de Rio.


(EDUARDO BARROS)

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