sexta-feira, julho 14, 2006

MEDO DA NOITE


Folhas nos galhos secos e
descascados larvas e ninhos vazios...
fungos humidecidos o tempo.
Paisagem hostil o nevoeiro baixo na mata...

o "FOG" se torna feroz e nada se vê.
A terra solta ao vento rolos de raízes

empurradas pelo vento forte...
a chuva fraca e o som dos
sapos grilos e morcegos...
é só o que se ouve.
Meus passos no caminho molhado...

pegadas fortes e profundas no chão...
eu retorno a casa de onde saí...
no meio do mato distante.
Eu corro de volta é o medo.

(EDUARDO BARROS)

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