quarta-feira, julho 05, 2006

NAMORO DA JANELA


Chove la fora,
e eu por tras das vidraças
te vejo molhada.

Os cabelos escorridos e lisos,
que fazem lembrar aquela santa.
Uma deusa...
onde na praça um dia

passei e também chovia...
aquela santa era você.

Que agora molhada caminha
na minha calçada de onde te vejo
passar sempre na minha janela,
eu te olho...
eu te namoro.


(EDUARDO BARROS)

Sem comentários: